A Dia de colheita linguagem dos anjos
2024
Castiel Vitorino BrasileiroVitória, ES, 1996
Castiel Vitorino Brasileiro é uma artista, escritora e psicóloga cujo trabalho articula dimensões de cura e reterritorialização do corpo e dos espaços que habita. Sua prática, enraizada nas matrizes espirituais Bantu e nas culturas diaspóricas negras do Brasil, envolve performance, ritual, vídeo, fotografia, texto, escultura, instalação, pintura e desenho. Em suas obras, elementos naturais, a fauna, a flora e o ser humano surgem num intrínseco enlace ecológico e espiritual, dando a ver relações interespécies e hibridismos radicais. A terra, a matéria orgânica e materiais recolhidos em territórios de profunda significância são combinados a um rico campo semântico e simbólico, dando vazão a formas livres, de temporalidade expandida, como talismãs que diluem falsas dicotomias e conectam dimensões terrenas e cósmicas. Suas imagens, objetos e espaços magnéticos e eletrizantes, dão contornos a processos de transição e novas corporificações ligadas a estados da alma indizíveis, que escapam à linguagem conhecida. Ao tensionar as fronteiras entre espírito, corpo, gênero e raça, Castiel Vitorino Brasilerio exercita caminhos para driblar as estruturas opressivas que buscam imobilizar a fluidez das experiências vitais, num sopro existencial que abraça a transmutação como desígnio incontornável. Germano Dushá
Oficina Francisco Brennand abre as portas de sua nova exposição coletiva, "Cosmo/Chão", na Accademia e em espaços a céu aberto do museu. Obras de 14 artistas brasileiros serão apresentadas junto com criações de Francisco Brennand.
Além de Brennand, estarão presentes obras de Advânio Lessa (MG), Aislan Pankararu (PE), Castiel Vitorino Brasileiro (ES), ceramistas de Itamatatiua (MA), Celeida Tostes (RJ), Christina Machado (PE), Conceição dos Bugres (RS/MS), Cristiano Lenhardt (RS/PE), davi de jesus do nascimento (MG), Josi (MG), Mestre Guarany (BA), Solange Pessoa (MG), Thiago Martins de Melo (MA) e Tiago Amorim (PE). Alguns dos trabalhos foram elaborados especialmente para a exposição, por meio de comissionamento da Oficina. Gleyce Kelly Heitor e Germano Dushá assinam a curadoria.
"Cosmo/Chão é a ideia que desce para tomar forma terrena; e é o chão que sobe, ganhando corpo. É o infinito num punhado de terra. É a incorporação do todo em um contorno”, definem os curadores.
Curadoria de Gleyce Kelly Heitor e Germano Dushá .
Fotos: Beto Figueiroa e Fred Jordão
Assistência de ateliê: Karol Abouts
studio manager: Felipe Lacerda / 03x04 Produções
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Castiel Vitorino Brasileiro
Dia de colheita, 2024Madeira, esculturas em cerâmica, mosaicos de cerâmica, rejuntes, cabaças, terra e milho-branco
Coleção Castiel Vitorino Brasileiro
Participação em exposição coletiva
2024
Castiel Vitorino BrasileiroVitória, ES, 1996
Castiel Vitorino Brasileiro é uma artista, escritora e psicóloga cujo trabalho articula dimensões de cura e reterritorialização do corpo e dos espaços que habita. Sua prática, enraizada nas matrizes espirituais Bantu e nas culturas diaspóricas negras do Brasil, envolve performance, ritual, vídeo, fotografia, texto, escultura, instalação, pintura e desenho. Em suas obras, elementos naturais, a fauna, a flora e o ser humano surgem num intrínseco enlace ecológico e espiritual, dando a ver relações interespécies e hibridismos radicais. A terra, a matéria orgânica e materiais recolhidos em territórios de profunda significância são combinados a um rico campo semântico e simbólico, dando vazão a formas livres, de temporalidade expandida, como talismãs que diluem falsas dicotomias e conectam dimensões terrenas e cósmicas. Suas imagens, objetos e espaços magnéticos e eletrizantes, dão contornos a processos de transição e novas corporificações ligadas a estados da alma indizíveis, que escapam à linguagem conhecida. Ao tensionar as fronteiras entre espírito, corpo, gênero e raça, Castiel Vitorino Brasilerio exercita caminhos para driblar as estruturas opressivas que buscam imobilizar a fluidez das experiências vitais, num sopro existencial que abraça a transmutação como desígnio incontornável. Germano Dushá
Oficina Francisco Brennand abre as portas de sua nova exposição coletiva, "Cosmo/Chão", na Accademia e em espaços a céu aberto do museu. Obras de 14 artistas brasileiros serão apresentadas junto com criações de Francisco Brennand.
Além de Brennand, estarão presentes obras de Advânio Lessa (MG), Aislan Pankararu (PE), Castiel Vitorino Brasileiro (ES), ceramistas de Itamatatiua (MA), Celeida Tostes (RJ), Christina Machado (PE), Conceição dos Bugres (RS/MS), Cristiano Lenhardt (RS/PE), davi de jesus do nascimento (MG), Josi (MG), Mestre Guarany (BA), Solange Pessoa (MG), Thiago Martins de Melo (MA) e Tiago Amorim (PE). Alguns dos trabalhos foram elaborados especialmente para a exposição, por meio de comissionamento da Oficina. Gleyce Kelly Heitor e Germano Dushá assinam a curadoria.
"Cosmo/Chão é a ideia que desce para tomar forma terrena; e é o chão que sobe, ganhando corpo. É o infinito num punhado de terra. É a incorporação do todo em um contorno”, definem os curadores.
Curadoria de Gleyce Kelly Heitor e Germano Dushá .
Fotos: Beto Figueiroa e Fred Jordão
Assistência de ateliê: Karol Abouts
studio manager: Felipe Lacerda / 03x04 Produções
Castiel Vitorino Brasileiro
Dia de colheita, 2024Madeira, esculturas em cerâmica, mosaicos de cerâmica, rejuntes, cabaças, terra e milho-branco
Coleção Castiel Vitorino Brasileiro