Sagrado feminino de merda
Série fotográfica
Vitória, 2019
Amigas queridas visitando minha obra. <3
LA PISADA DEL ÑANDÚ (O CÓMO TRANSFORMAMOS LOS SILENCIOS)
Curated by Río Paraná (Mag De Santo & Duen Sacchi)
La Virreina Centre de la Imatge
Barcelona
2021
Sagrado feminino de merda. Meu sagrado é de merda porque meus testículos são femininos? Meu feminino é de merda porque meu sagrado é retinto avermelhado? Ser feminina é uma merda, mas se dizem que não sou feminina porque continuo uma merda? Sou negra e me chamam de negro. Pela la, não existe ingenuidade entre nós. No momento da mortificação, todos sabem que sou bixa ou travesti. Então porque me chamam de negro? É uma hipocrisia que não me pertence. Porque há uma projeção. Me reconhecem como merda e me classificam numa cisgeneridade que vocês reconhecem não existir em mim no momento que me chamam de merda. Se sou uma merda então sou feminina e sagrada.
Sagrado Feminino de Merda
Castiel Vitorino Brasileiro
Fotografia digital
Fonte Grande. Vitória
2019
Produção Rodrigo Jesus e Castiel Vitorino Brasileiro
Série fotográfica
Vitória, 2019
Amigas queridas visitando minha obra. <3
LA PISADA DEL ÑANDÚ (O CÓMO TRANSFORMAMOS LOS SILENCIOS)
Curated by Río Paraná (Mag De Santo & Duen Sacchi)
La Virreina Centre de la Imatge
Barcelona
2021
Sagrado feminino de merda. Meu sagrado é de merda porque meus testículos são femininos? Meu feminino é de merda porque meu sagrado é retinto avermelhado? Ser feminina é uma merda, mas se dizem que não sou feminina porque continuo uma merda? Sou negra e me chamam de negro. Pela la, não existe ingenuidade entre nós. No momento da mortificação, todos sabem que sou bixa ou travesti. Então porque me chamam de negro? É uma hipocrisia que não me pertence. Porque há uma projeção. Me reconhecem como merda e me classificam numa cisgeneridade que vocês reconhecem não existir em mim no momento que me chamam de merda. Se sou uma merda então sou feminina e sagrada.
Sagrado Feminino de Merda
Castiel Vitorino Brasileiro
Fotografia digital
Fonte Grande. Vitória
2019
Produção Rodrigo Jesus e Castiel Vitorino Brasileiro